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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Um panorama da "Loucura" no Brasil

por Nayara Moreira

Ultimamente tenho assistido muitos filmes daqueles sobre manicômios, com eletrochoque e lobotomias, etc... e concomitantemente tenho estudado sobre o modelo substitutivo que veio para abolir essas instituições que maltratam, os doentes mentais e não preservam nenhum dos seus direitos como cidadãos.

Mas apesar de programa de inserção dos doentes mentais na comunidade, o que ainda vemos hoje é um descaso, desrespeito e o pior, um PRECONCEITO muito grande com os mesmos, pois, me diga sinceramente se você daria emprego a um doente mental? São poucas as pessoas que se dignam a isso.

E o que é bem pior, ainda existem instituições que mantêm as sombras do antigo modelo, não como eram antigamente, mas que guardam traços nada sutis dos antigos manicômios. Em visita a uma dessas, vejo as condições precárias de como são cuidados os pacientes, com instalações insalubres e que dão o aspecto de presídio, todas gradeadas e fechadas, lembrando da boa e velha rotina neurotizante de quem trabalha no serviço de entra-e-sai-entra-e-sai com a chave na mão para trabcar cada umas das 1.500 portas da instituição.
Não estou criticando a instituição nem as suas diretrizes e forma de trabalho com o doente, estou apenas comentando um fato que eu particularamente acho que não deveria acontecer, pois isso nos remete a lembranças do antigo regime hospitalocêntrico.
Tudo bemn que é muito difícil conter certos doentes mentais, e que muitos não tem domínio sobre certo e errado, que ao ver uma porta aberta fogem ou criam confusões e tumultos, então há de ser mesmo da forma como é, com grades e trancas, mas, porque não se deixar os familiares frequentarem as instalações onde os doientes ficam??? Há algo a esconder? Não concordo com essa atitude.

Em visita nessa instituição, não vi nada que pudesse envergonhar os diretores da instituição do modelo como os doentes são tratados, mas há um certo medo de abrir as portas, pois há imagens que podem chocar, cenas não tão habituais para uma pessoa que podem traumatizá-la ao ve, como por exemplo, homens e mulheres se masturbando em pleno corredor, sem o mínimo pudor ou incômodo com a nossa presença.

Posso parecer meio sem perspectiva de crítica, mas admiro como os funcionários tratam os doentes, com todo respeito e dignidade, mas não acho certo, estético ou correto a aparncia da instituição me lembrar um antigo manicômio da década de 70....
Mesmo assim, quem sou eu pra questionar o modelo? Uma vez que tem demistrado resultados satisfatórios, não vai ser apenas pelo meu "incômodo" com as grades qua faria alguma coisa melhorar, ao contrário, até piorar...

Um comentário:

Anônimo disse...

Que coisa feia... eu chego aqui no ICH qual página é a página inicial? Tsc tsc tsc... hahahahaha