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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Vivos (Alive)

por Nayara Moreira
Esse com certeza é um clássico da Sessão da tarde (foi rabaixado a isso...hehe), mas que também já teve momentos de maior consideração, quando era exibido nos horários nobres.O clássico filme nos traz a um tema um tanto bizarro, o canibalismo, onde um time de rugby uruguaiano dos anos 70, sofre um acidente aéreo e cai nos Andes. Vítimas do frio e fome, se vêem obrigados a comer a carne dos próprios amigos e familiares mortos, uma vez que ficaram 72 dias isolados no meio do nada.


O filme é dramático (não pra mim, porque eu não estava lá), porque só acontecem desgraças com os caras. Dentre tantas eu posso destacar um dos meus personagens favoritos, o Nando, que morre nada mais nada menos do que duas vezes no mesmo filme... primeiro ele nem participa direito no início porque fica em coma três dias, depois quando ele melhora ele é soterrado por uma avalanche... coitado... Mas isso não impéde nosso guerreiro de continuar com seus ideias de sair daquele lugar.


Fernando Navarro, nosso líder e herói, elaborou uma expedição para sair daquele lugar. Ele é o mais valente, o mais determinado, e de fato, o herói da história. Lutou contra do desânimo e a prostração de Roberto Canessa, que passava dias e dias a fio sentado naquele banco rancado do avião colocado no meio do gelo. De fato, se não fosse pelo Nando, vocês nem estariam lendo essa história, talvez esse blog nem existiria, talvez nem eu mesma existiria... (o típico pensamento do Efeito Borboleta lembram??) huahua
Em uma de suas atuações mais brilhantes, eu me pego repetindo a célebre frase de nosso herói no início das discussões sobre comer ou não a carne dos amigos mortos: "Eu como o piloto, afinal foi ele que me colocou nessa". A clássica frase que deu início a saga devoradora do aperitivo dsiponível para aquela situação: o delicioso steak congelado homo sapiens.

E por falar em comida, tem uma outra cena que nos remete a pensamentos... Quando a expedição sai em busca da cauda do avião, onde encontram mais alguns mantimentos e pasta de dente, observa-se uma cena em que um sobrevivente (não me lembro quem agora) literalmente COME a a pasta de dente. Peraí, carne humana vai, tudo bem, mas... PASTA DE DENTE????????!?? Um tanto quanto estranho não?


Outra parte que muito me cativa a atenção é na hora que os sobreviventes comem todo o mantimento (se é que podemos chamar chocolates, cigarros e vinho de mantimentos), e líder do grupo, o desanimado Canessa, estudante de medicina, que limpava diariamente a ferida nojenta e fedorenta do Federico, ele sai do avião e quando se dá conta de que acabaram os mantimentos, ele dá um berro a toda altura "QUEM FOI O POOOORCO QUE COMEU OS MANTIMENTOS???" huahuahuahiahahiaua, achei engraçado, ele lembrar de "porco" nessa situação, huahua, devia ser a fome...


Outro fato que marca, é o tipo de "sapato" que eles usam, tipo, nem é sapato,eles amarram uns "paninhos" na perna, só que o negócio é tão bizarro que parece aquelas botinhas que está na moda hoje em dia, huahuahua, viu de onda saiu a moda? =)

Um outro ponto que muito me cativa a atenção, é aquela peculiar sujeira em volta do que sobrou do avião, depois da metade do filme, observa-se a maior mancha de sujeira lá. Pensa comigo, se eles andavam só no gelo, os pés não ficavam sujos de "poeira", então, não é possível que aquilo tudo era xixi.... não sei... mas que isso muito me intriga, isso não posso negar.


Enfim, um filme clássico que desafia estômagos fracos, e que me faz lembrar de quando eu vou a aulas no laboratório anatômico e vejo aquela linda peça cadavérica, parecendo carne seca, um típico "steak" com suave sabor de formol.


Não vou negar que depois de ver sucessivas vezes o filme, tive curiosidades acerca do gosto que tinha a carne... Já pensou, carne branca, saudável (pelo menos de quem tinha morrido só de frio e não de doença, porque isso ia ser por demais nojento! huahua), congelada, com um leve tempero andino e o mais legal, importada diretamente do Uruguai huahuaha)

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